Foi anunciado nesta sexta-feira (21) o nome do novo presidente da Fundação Biblioteca Nacional.
Atualização: Veja também a entrevista A nova política do livro
O escritor e jornalista de Ribeirão Preto, Galeno Amorim é o novo presidente da Fundação Biblioteca Nacional. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (21), pela ministra da Cultura, Ana de Hollanda.
A Fundação Biblioteca Nacional abriga uma das mais tradicionais instituições de cultura do País, e também é uma das oito maiores bibliotecas do mundo.Galeno Amorim é diretor do Observatório do Livro e da Leitura e considerado um dos maiores especialistas em políticas públicas do livro e leitura da América Latina. Foi responsável pela criação do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), dos ministérios da Cultura e da Educação. Na ocasião, dirigiu a área do livro e leitura na Fundação Biblioteca Nacional e no Ministério da Cultura. Criou e dirigiu programas como o Fome de Livro (para zerar o número de cidades sem bibliotecas), o Ano Ibero-americano da Leitura (VivaLeitura), a Câmara Setorial, o Prêmio Vivaleitura e a desoneração fiscal do livro, entre outros.
Galeno já presidiu o Comitê Executivo do Centro Regional de Fomento ao Livro na América Latina e no Caribe (Cerlalc/Unesco) e foi consultor de políticas públicas da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) para a Educação, Ciências e Cultura, com sede na Espanha. Também integrou os conselhos estaduais de leitura dos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Iniciou sua carreira pública em Ribeirão, onde foi secretário de Cultura. Criou, em 2001, a Feira do Livro de Ribeirão Preto, uma das maiores do País e a primeira Lei do Livro entre as cidades brasileiras. Em três anos, abriu 80 bibliotecas e aumentou seis vezes o índice de leitura da população.
Galeno Amorim é autor de 16 livros, entre ensaios e literatura infanto juvenil, com tiragem total de 350 mil exemplares. Entre as obras publicadas, estão Políticas Públicas do Livro e Leitura (OEI/Editora Unesp) e Retratos da Leitura no Brasil (Imprensa Oficial/Instituto Pró-Livro), com os resultados e análises da pesquisa do mesmo nome, que ele coordenou.
Ex-professor de Ética e Legislação no Jornalismo e diretor do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo nas décadas de 1980/1990, Galeno atuou durante mais de 30 anos no jornalismo. Trabalhou em O Estado de S. Paulo, Jornal da Tarde, Agência Estado e Rede Globo, entre outros.
Criou e dirigiu diversas instituições ligadas à área do livro e leitura, como a Fundação Instituto do Livro, a Fundação Feira do Livro e a Fundação Palavra Mágica, entre outros. Em 2006, liderou o Manifesto do Povo do Livro, entregue aos candidatos a presidente da República. Já recebeu diversos prêmios como personalidade do livro no País.
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