É muito interessante acompanhar as discussões sobre o futuro do livro, o livro eletrônico e os milhares de gagets que inventam com o intuito de substituir a tão retrógrada, mas insuperável, tecnologia do papel.
Li faz um tempinho no blog do Adalberto sobre um conceito chamado BiblioRoll.
Ele é um tubo, composto por três telas, que vc gira para browsear a sua biblioteca.. hehehe… Já postamos sobre gagets parecidos também.
O Adalberto postou algumas questões como:
1) Digitalizar todo o conteúdo do acervo de uma biblioteca e conseguir armazenar no equipamento;
2) permitir atualizações periódicas de conteúdo digital no aparelho, já que uma biblioteca é um organismo em crescimento;
3) superar as limitações impostas pelas legislações de direitos autorais para disponibilidade alternativa dos livros;
4) impedir que o equipamento seja contrabandeado para fora da biblioteca e o conteúdo seja reproduzido em formatos piratas – isso seria um desastre, tanto do ponto de vista do direito autoral, quanto o de uso da biblioteca;
5) dotar o BiblioRoll de um banco de dados que permita recuperar o conteúdo das obras – pois tal como o equipamento é hoje, ele funciona como um cátalogo topográfico virtual que permite acesso ao conteúdo digitalizado, mas nada de busca por autor, título e assunto.
Acho que não é esse o foco que se deve ser refletido.
A meu ver, o grande problema é insistir que devemos reproduzir o formato livro na Internet e nos computadores. É uma insistência que nos ocupa um tempo que poderiamos utilizar para coisas melhores, e o pior é que quase todo mundo tá nessa (google, open aliance, etc…). O formato livro foi um formato imposto pela limitação do papel.
A minha modesta previsão de futuro acredita que produziremos obras digitais interativas, ou pelo menos criadas para provocar os sentidos, algo como um texto com um fundo sonoro e pequenas imagens em movimento, quem sabe até em sincronia com o olhar humano sobre ele.
Muita piração?
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