Os bibliotecários em essência

Os bibliotecários podem ser agrupados, basicamente, em algumas categorias bem delimitadas (e delimitantes): estudantes que não sabem bem o que querem no nível superior ou não passam em outros cursos e por isso escolhem Biblio simplesmente para terem uma profissão; profissionais que já atuam, de um modo direto ou indireto na área, e fazem o curso apenas por profissionalização, para obter alguma promoção; estudantes mais interessados em temas tecnológicos, que estariam muito melhor fazendo análise de sistemas/processamento de dados/ciência da computação etc.

Isto, claro, como perfil geral dos estudantes atuais. Entre os profissionais, basicamente: bibliotecários de instituições públicas, que pouco ou nada se importam com estas instituições e com a área, apenas com seus empregos; professores/pesquisadores que, na quase totalidade, são filósofos ou cientistas frustrados, que não tiveram condições (capacidade, dinheiro, tempo, oportunidade o que seja) de se dedicar a outras áreas; profissionais inovadores mas que são inovadores nas áreas de tecnologia informática, mais que de biblioteconomia.

(Evidente que não desqualifico todos os alunos, professores, profissionais e instituições. Há bons exemplos e exceções em todas estas categorias.)

Mas… a dúvida que tenho é esta: face à natureza dos estudantes/profissionais, professores/pesquisadores, área/instituições, o que as iniciativas com foco em biblioteconomia têm a contribuir? Elas são necessárias? Elas valem a pena? Elas têm público? Elas terão retorno?

Alex Lennine


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