De maneira bem geral, os catálogos surgiram da necessidade de se manipular uma grande quantidade de informação, sem ter que mexer no documento original (que era físico). Por isso, as fichas nada mais são do que uma representação do documento em um formato manipulável.. Isso antes de se pensar em computação…
Depois, o computador ajudou a automatizar o processo e a busca, evitando desdobramentos de fichas (por exemplo) e permitindo coisas como busca textual nos resumos, mas a essência continua a mesma.
Eu tava lendo o livro Documentação Jurídica, escrito em 1979 e muitas coisas que ela diz que o computador poderia fazer, até hoje são ignoradas…
Uma delas que eu achei interessantíssima, é a possibilidade de atribuir peso ao descritor, uma vez que as obras nem sempre tratam dos assuntos na mesma intensidade. Isso é tecnicamente possível, mas não conheço nenhum catálogo que tem isso, apesar de melhorar consideravelmente a precisão das respostas.
Alias, os catálogos que utilizamos são incompletos. Utilizamos regras rígidas para inclusão de recursos, mas NÃO disponibilizamos essas regras ao usuário, que tem que advinhar o que fizemos.
Antigamente, os catálogos eram defendidos em relação a Web devido a maior confiabilidade do seu conteúdo. Hoje, devido a avanços em tecnologias colaborativas, até podemos afirmar que eles são mais confiáveis, mas não podemos afirmar que fornecem a melhor resposta.
Esse é um assunto que vai longe ainda.. voltarei ao assunto posteriormente… 😉