Complementando a discussão iniciada no post Overdose de Folksonomias. Vou descrever um pouco como foi a utilização de vocablários no RABCI.
Primeiro, devo admitir que utilizar o Drupal facilitou muito as coisas, pois ele é um CMS (Sistema de Gerenciamento de Conteúdos) totalmente integrado ao que eles chamam de taxonomias (um pouquinho diferente só do que a gente entende por taxonomia).
O Drupal permite criar vários tipos de conteúdos e vários tipos de vocabulários, combinar o uso entre eles e ainda criar diversos tipos de visualização para cada um deles.
Por exemplo, no caso dos trabalhos acadêmicos, que são cadastrados no tipo thesis (em inglês, porque já estava como tipo definido), a descrição é feita por dois tipos de vocabulários, um controlado (o JITA) e um não tão controlado assim (não ousaria chamar de folksonomia porque é um campo estruturado do conhecimento, mas que é definido pelo usuário.). O JITA (traduzido para o português) é um vocabulário criado para a descrição dos conteúdos do E-LIS e é controlado e de preenchimento obrigatório. O usuário também é obrigado a preencher o assunto como palavras-chave de descrição, mas de maneira não controlada, mas tentando eliminar algumas ambiguidades com a sugestão de termos já existentes para a descrição.
Com isso, incluimos dois tipos de sistemas para descrever um conteúdo, permitindo a quem consultar o RABCI, consultar das seguintes maneiras: um quase ABNT (quase pq ainda não está totalmente formatado), Tabelas (uma outra forma de visulizar os trabalhos, mas que só organiza por ano, autor e título), Tags (soma dos vocabulários, tanto o JITA como os assuntos), Vocabulário Controlado (só pelo JITA) e só por Assunto.
Ainda seria possível criar facetas para a descrição dos trabalhos, mas achei que dificultaria mais do que ajudaria.
A meu ver, pela quantidade de trabalhos no RABCI, acho que a descrição é suficiente para se chegar ao trabalho, e ainda por cima, é possível cadastrá-lo em Harvesters usando o protocolo OAI.
Mas ainda continuarei a testar novas possibilidades de organização, e assim que possível, trago os resultados para cá.
Ah, agradeço demais ao Bibliorandum do Bibliotecário 2.0, pois pelo RSS foi possível disponibilizar os trabalhos que estão sendo depositados em Repositórios de Acesso Livre.
E a todos os Blogs que estão listados no BiblioBlogs (lembrando que se não quiserem ser listados ou quiserem ser incluidos, entre em contato)