Nessa semana, passaram na minha frente por motivos diferentes três associações profissionais: ALA – Associação dos Bibliotecários Americanos, VVBAD – Associação de Bibliotecários Belgas e AASP – Associação dos Advogados de São Paulo. Elas tem em comum serem associações profissionais mantidas pelos associados.
Os associados não são obrigados a se associar, ao contrário dos Conselhos.
A pergunta que sempre me fiz é a seguinte: Como a associação se mantém e o que o associado ganha como contrapartida do seu pagamento para a associação?
Tive a honra de conversar com o diretor da VVBAD que me respondeu as duas, usando como exemplo a sua associação. Ele me disse que a associação se mantém pelos associados bibliotecários e institucionais, principalmente os institucionais. O que elas ganham? As associações dão em contrapartida um ambiente completo para o desenvolvimento profissional, com cursos de atualização tanto nas instituições como abertos aos profissionais e a manutenção de uma biblioteca profissional da área. Além disso, as associações quando fortes têm poder político para representar os associados em alguma demanda destes com os políticos.
Tudo isso me leva a perguntar: Teríamos força para criar uma associação de bibliotecários no Brasil forte?
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