Antonio Banderas me mandou um texto da seção Freakonomics do NYT, explicando que, com a redução de vendas de produtos de entretenimento (livros, filmes, música), as pessoas passaram a frequentar mais as bibliotecas (pelo menos nos EUA).
O texto traz um link para outro texto que responde a interessante pergunta: se as bibliotecas públicas não existissem hoje, você seria capaz de criar uma?
Eu prefiro não gastar meu tempo tentando resolver um problema que não tem fim – mas incrementando toda a questão da definição do espaço da biblioteca, publicada anteriormente pelo Tiago 1, 2, 3, 4 – pois no Brasil, como eu nunca tinha entendido, e uma vez o Gustavo me explicou, os bibliotecários estão muito mais preocupados (ou somente preocupados) em garantir verbas para aquisição de livros que irão compor suas fracas coleções. Ao mesmo tempo em que utilizam essa mesma demagogia para sabotar qualquer idéia progressista em relação aos serviços de biblioteca.
Mesmo em tempos de não ter dinheiro para comprar livros, eu particularmente tenho cada vez menos interesse em frequentar bibliotecas, seja pelo ambiente ou pelos serviços. E se não fossem os clássicos, talvez nem mesmo mais pelo acervo eu continuaria frequentando. Outros serviços me parecem ser muito mais atraentes, e cito exemplos:
Skoob – descubro os livros
Trocando Livros – troco os livros
Estante Virtual – compro os livros
Ainda no texto Freakonomics sobre a questão do espaço física das bibliotecas, ganhando status de shopping em tempos de crise econômica, há uma link para uma experiência exótica, por assim dizer:
O food republic é uma espécie de praça de alimentação em Singapura, e uma de suas seções foi completamente decorada como uma biblioteca do Séc. XIX.
Uma resposta para “Food Republic – A definição de biblioteca”
essa foto me lembra o Açougue Cultural TBone, aqui em Brasília (312 norte). O dono teve a genial ideia de emprestar livros em seus açougue. Não sei se vocês já conhecem: http://www.t-bone.org.br/
parabéns pelo site!!