Músicos, os downloads os fizeram trabalhar!
Sim, isso mesmo, chega de moleza. Se antes, simplesmente se entrava num estúdio, e uma grande corporação da indústria fonográfica fechava e distribuía o “produto”, o download veio e acabou com isso, botando o povo pra rodar a baqueta.
Desde os primeiros processos contra o Napster, até o projeto de lei absurdo do senador Azeredo, e a mais nova piada promovida por Bush Filho, a lei apelidada de “PRO-IP ACT” que foi recentemente aprovada, é que estamos vendo uma briga que todos nos sabemos quem vai ganhar, nós.
O movimento do software livre, GNU, as licenças em copyleft, e agora o creative commons, mostram um esforço de tornar real o questionamento das leis de propriedade intelectual e os experimentos das novas formas de produção e de consumo do conhecimento, sendo livre, distribuído e acessado por todos, e que haja um bom proveito da liberdade adquirida.
Músicos entenderam que suas obras são uma forma de divulgação do seu trabalho, e por elas, eles têm que ser pagos…mas é tocando, e não mais fechando uma obra (CD, DVD etc) e aproveitando a boa vida dos direitos autorais. Notaram que agora há mais shows internacionais em lugares que antes nunca se esperava? pois bem garoto, vai ter que botar essa bunda gorda na estrada fiote, pra ganhar dinheiro com o seu fazer, sua música, da maneira que deve ser, com serviço.
As informações colaborativas, desde as redes P2P, torrents,wiki,etc…possibilitaram que houvesse interesses comuns para democratizar o acesso, disponibilizando, sem pedir licença, o conhecimento, irrestrito e compartilhado.
Que o conhecimento torne-se algo universalizado, itinerante, livre. Que aqueles que ainda não perceberam as possibilidades de criação, da renovação constante da cultura, abram os olhos, fiquem de olho, pois não vamos esperar.
A liberdade é a plena expressão da vontade humana, e não há copyrights e leis absurdas que impeçam a boa nova.
Não digam que não avisei.
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