Máquina de impressão sob demanda Espresso. Não precisa entender o que se fala no vídeo, apenas assista. E acompanhe o relógio.
Essa é a solução conveniente para o mundo de bits em que vivemos, em contraposição ao mundo de átomos em que Dewey vivia. Não precisamos mais de acervo físico. Isso vale tanto para livrarias como para bibliotecas. Livrarias podem oferecer impressão sob demanda. Bibliotecas podem emprestar Kindles. Hoje parece impossível, mas quando um leitor digital de livros custar o mesmo preço de um livro impresso comum (e isso é bem possível dentro de 5-10 anos), pode-se eliminar acervos físicos e investir pesadamente em coleções digitais. A biblioteca passaria a ser apenas um espaço vazio de interação de pessoas com outras pessoas (e eventualmente, autores), mais do que a interação entre pessoas e livros.
Pensem em como nós comprávamos discos no passado e hoje em dia simplesmente baixamos discografias completas em mp3. Meu ipod é capaz de armazenar mais de 25 mil músicas. Não caberiam tantos discos no meu quarto. E talvez eu nem tenha mesmo tempo de ouvir todas as músicas. Mas a minha experiência com a música e com os músicos e outros amantes de música não se alterou. Na verdade ela só se ampliou.
Isso reflete uma economia de abundância, não uma economia de escassez. As bibliotecas ainda vivem na mentalidade da escassez.
Argumentos mais detalhados sobre o assunto estão em:
A nova desordem digital
Cauda Longa e Free
Reflexões sobre a vida da mente na era da abundância
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