Eventualmente eu me dou o trabalho de traduzir coisas em inglês que encontro na internet e considero interessantes o suficiente a ponto de merecerem uma tradução para o português – textos realmente bons a ponto de eu achar que todos os meus amigos deveriam ter a oportunidade de ler.
É mais ou menos assim que tem funcionado o processo de edição do BSF (em doses mais simples e dinâmicas) e na ExtraLibris (em doses mais acadêmicas). Como eu não tenho saco nem postura ideológica de ficar escrevendo coisas elementares em blogs ou enviando artigos para periódicos da nossa área, eu acabo me atendo a tradução de idéias e inovações (e neste caso, coisas que são realizadas em outros países) que podem servir de inspiração e estímulo para a comunidade no Brasil.
Eu resolvi então caçar algumas pessoas que consigam traduzir em português, espanhol e francês (ou qualquer outra língua) pra criar uma força tarefa de tradução colaborativa para textos com ênfase em biblioteconomia e coisas de interesse coletivo.
Existem iniciativas parecidas (como as traduções colaborativas do TED e do adoteumparágrafo do Jasper, das quais eu faço parte).
Então a idéia é seguir essas boas práticas e fazer algo que tenha mais a ver com os nossos interesses profissionais.
Não pensei em uma metodologia bem elaborada porque não sei exatamente quantas pessoas estarão capacitadas e dispostas a colaborar. Vamos fazer de maneira simples então: quem quiser participar de alguma forma, seja traduzindo de qualquer língua para o português, ou revisando os textos já traduzidos, coloquem o nome e email para contato aí nos comentários que eu envio um email mais detalhado explicando o processo de tradução.
Esses textos traduzidos serão publicados ou no BSF ou na ExtraLibris, dependendo do caráter do texto. Os tradutores levam crédito. Como vocês sabem, nem BSF, nem ExtraLibris possuem fins lucrativos. Então o projeto é completamente filantrópico mesmo, bottom up, sem interesses comerciais. É apenas para dar uma chance a outros colegas de lerem coisas legais em outras línguas, simples assim. E fugir um pouco das bibliografias seculares encontradas nas xerox das escolas.
Quem topa?
Se você entender do que se trata a imagem abaixo, eu vou considerar você como um potencial tradutor.
Fala comigo. Me mande um email ou deixe seus contatos nos comentários abaixo.
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