Pra quem queria saber se eu ainda estava vivo, estou.
Menção honrosa na minha saga pelas chuvas do Rio e Niterói vai para uma noite na biblioteca do CCMN (Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza) da UFRJ.
Na impossibilidade de voltar pra casa na segunda feira a noite por estar literalmente ilhado na ilha universitária, decidi me juntar aos bibliotecários que também ficaram e fui dormir nos confortáveis sofás dos usuários no salão da biblioteca. Não tinha comida, não tinha cobertor ou travesseiro, mas tinha internet, livros e fantasmas. Eu estava seguro.
Esse era o panorama:
No crepúsculo seguinte, essa era a visão da Biblioteca do Centro de Tecnologia, onde eu trabalho:
Mas já está tudo bem. Os fantasmas tiveram a sua cota de diversão, eu tive a minha. As bibliotecas retomaram as suas atividades normais.
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Eu sou residente de Niterói. Tudo bem comigo. Mas me senti um pouco como “A estrada”, do Cormac Mccarthy.
Não tenho notícias de bibliotecas no Rio ou Niterói terem sido afetadas pelas chuvas.
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Alguém sabe de alguma lei, alguma norma que trata de danos à bibliotecas causados por chuvas, fenômenos naturais? [Falta pouco pra 2012], é bom os bibliotecários ficaram cada vez mais atentos à isso.
Quanto ao serviço prestado à comunidade, como as bibliotecas (públicas) devem se portar nesses casos? Que tipo de assistência elas podem e devem oferecer (abrigo, coleta de donativos, informações topográficas, informações históricas, informações jurídicas, etc) ?
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