Aposto com quem quiser R$2 que o Google é método número 1 de descobertas de fontes primárias na internet.
Aposto com quem quiser R$5 que os catálogo de bibliotecas e repositórios institucionais mal aparecem entre os primeiros 5 métodos de busca/descoberta de fontes primárias e secundárias na internet.
De todas as oportunidades que as bibliotecas perdem na oferta de melhores serviços e produtos online, essa é uma que nós somos perfeitamente capazes de não perder.
Que tal tornar nossos catálogos de biblioteca e registros bibliográficos rastreáveis pelo Google?
Pra que? Para que na próxima vez que alguém pesquisar por “Jogos Vorazes” no Google, que na primeira página de resultados ela seja capaz de ver não apenas sites de livrarias, mas também a biblioteca mais próxima de sua casa que possui esse título disponível para empréstimo.
Pra isso acontecer, basta pouco: permitir rastreamento dos web crawlers nas bases de dados bibliográficas (nenhuma biblioteca que eu conheço tem uma objeção legal convincente para impedir indexação dos robôs de busca); URLs persistentes (e abolir de uma vez por todas o uso de javascript em softwares de biblioteca); melhorar os metadados dos objetos digitais (porque é pra isso que os bibliotecários passam 8 horas por dia sentados na frente de um computador); começar cedendo os dados para a OCLC até a gente criar uma versão brasileira do WorldCat (porque é inadmissível estar em 2012 e ainda não termos um real catálogo coletivo nacional, não nos moldes do CCN, mas nos moldes da Estante Virtual e do próprio WorldCat).
Como o Diego disse esses dias no Facebook, no Brasil as bibliotecas são anti-internet 🙁
Se ainda não deu pra entender a minha súplica, talvez agora com legendas dê:
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