Novos nomes para velhos problemas.
Em um mundo em que humanamente é impossível consumir toda a informação disponível (eu já abandonei o google reader, o twitter e tô quase abandonando o facebook para fins de atualização pessoal), só resta duas opções: desistir (no sentido de cessar a resistência) ou abater (no sentido de escolher o melhor gado pro corte). [essas opções eu li um tempo atrás aqui e acho que é uma metáfora que funciona bem pra expressar esse conceito aqui]
Optando pelo abate/filtro, eu agora recebo pequenas recomendações diárias ou semanais, volumes de informação bastante pequenos e selecionados que humanamente posso consumir sem que meu complexo cognitivo colapse, de um grupo de pessoas ou ferramentas (que eu chamo de curadores) em um formato que na nossa língua bibliotecária pode ser entendido como um DSI ou clipping (que eu chamo de gestão pessoal de informação).
Gostaria de compartilhar com vocês esse meu retorno ao email, quem diria, como a plataforma central de consumo de informação. Abaixo estão os resumos diários ou semanas (daily digest) que eu recebo dos meus curadores preferidos.
Queria saber quais ferramentas vocês usam (sei que alguns usam storify, scoop.it, readabilty, klout, etc).
[o que vocês estão vendo é exatamente como eu vejo no meu email]
Percolate [por enquanto, o que melhor acerta na compilação dos meus interesses pessoais com base nas minha conexões]
Pinterest [já perdi a vergonha de dizer que eu passo hooooras no pinterest. Abandonei o tumblr por completo]
Twitter [ainda muito influenciado pelos top-top, nem sempre meu interesse, mas é bom pra eu saber o que tá rolando na outerwebs]
Brain Pickings [é a melhor curadoria cultural pasteurizada que eu conheço, pelo menos em termos de diário semanal. Perde pra alguns outros melhores curadores, mas ganha na apresentação e design]
fica a dica para as bibliotecas que ainda utilizam DSI e clipping tradicional, criarem releases e resumos semanais: usem o Mail Chimp
tem também outros resumos que recebo, que não são especificamente conteúdo direcionado individualmente, mas que ainda assim eu gosto pelo apelo visual e pelas informações.
3 respostas para “Clipping, versão 2012”
Eu deixei muita coisa pra trás, fico apenas com facebook para fins pessoais e google reader para filtro de leituras que me interessam. Abandonei a verborréia cultural contemporânea.
[…] de informações que servem de base para o meu consumo pessoal. Já comentei em um post anterior (Clipping, versão 2012) sobre algumas das ferramentas que utilizo como curadoria, desde que o Google Reader se tornou […]
[…] de informações que servem de base para o meu consumo pessoal. Já comentei em um post anterior (Clipping, versão 2012) sobre algumas das ferramentas que utilizo como curadoria, desde que o Google Reader se tornou […]