Nunca deixa de me surpreender quantos artigos de jornais e revistas eu vejo quase todos os meses proclamando que “a biblioteca é mais do que apenas livros.”
Isso vale para as bibliotecas públicas. Jornais e revistas não parecem reconhecer bibliotecas universitárias, bibliotecas especiais ou bibliotecas escolares.
Eu não vejo a mesma quantidade de artigos reconhecendo que os bibliotecários fazem mais do que só sentar-se em torno de livros e passam o dia inteiro lendo, mas isso é outro equívoco de longa data.
As bibliotecas têm sido mais do que livros por mais de um século. Toda nova tecnologia de informação ou entretenimento torna-se uma nova parte das coleções de bibliotecas.
Mas as bibliotecas têm sido sempre mais do que as suas coleções, também. Há uma abundância de bibliotecas sem livros. O único requisito para que algo seja uma biblioteca é que tenha bibliotecários.
Nem todo mundo que trabalha em uma biblioteca é um bibliotecário. Os bibliotecários devem ter um diploma em biblioteconomia. Bibliotecários de referência e bibliotecários infantis trabalham diretamente com o público. O mesmo vale para os bibliotecários que trabalham em bibliotecas volantes/circulantes.
Bibliotecários catalogadores e administradores, entre outros, trabalham nos bastidores. Mas todos os bibliotecários cumprem serviço público, mesmo que o público nunca os veja.
Aqui estão algumas coisas que os profissionais bibliotecários fazem após 4 anos de faculdade:
+ Preparar e manter políticas que determinam o que é adicionado à coleção, incluindo bases de dados online
+ Escolher e negociar com os fornecedores que comercializam itens para a coleção
+ Determinar quais materiais serão aceitos como doação e reconhecê-los para efeitos de contabilidade
+ Analisar como os usuários utilizam a coleção e demais serviços
+ Determinar quais materiais obsoletos ou não utilizados devem ser removidos da coleção
+ Descrever cada item da coleção em um registro de catalogação para que as pessoas possam encontrá-lo
+ Manter os sistemas de computador sem os quais as bibliotecas não podem funcionar
+ Manter equipamentos de reprodução para todas as gravações de áudio e vídeo, incluindo formatos obsoletos para o conteúdo que não está disponível em formatos mais recentes
+ Aprender a usar a nova tecnologia emergente, a fim de ser capaz de ensinar os usuários
+ Responder às perguntas dos usuários, que podem ser fáceis de responder ou exigir considerável pesquisa
+ Ajudar os leitores de ficção ou literatura a encontrar o que ler em seguida
+ Emprestar materiais de outras bibliotecas para usuários que precisam de algo que a biblioteca não possui
+ Planejar e administrar aulas, seminários, concertos, grupos de leitura, noites de jogos e outros programas
+ Preparar descrições de cargos para as posições em aberto e contratar as pessoas certas
+ Treinar e supervisionar os profissionais associados que trabalham na biblioteca
+ Preparar orçamentos a fim de alocar recursos para manter tudo funcionando
+ Trabalhar dentro da comunidade para promover a biblioteca e seus serviços
+ Manter-se atualizado com a literatura de bibliotecas (que não é tão divertido quanto a leitura de livros!), a fim de acompanhar as contantes mudanças
Esta nem é uma lista exaustiva.
Infelizmente, os bibliotecários devem assumir o papel de defender a existência da biblioteca. Muitas pessoas pensam que o Google é capaz de responder a qualquer pergunta. Não é.
Apenas os materiais impressos ou bancos de dados proprietários caros oferecem respostas completas para algumas perguntas. É preciso um bibliotecário para navegar através de um mar de informações e ajudar usuários a encontrar o que é mais útil para suas necessidades individuais.
Ultimamente, algumas pessoas sugeriram que uma vez que um Kindle ou outro e-reader podem conter tantos livros, coleções de bibliotecas não são necessárias. Mas como, então, que alguém seria capaz de ler a maioria dos livros, que não foram digitalizados e disponibilizados para os leitores?
Associações de bibliotecários trabalham em questões que são maiores do que uma única biblioteca ou sistema de bibliotecas. Bibliotecários defendem vigorosamente a liberdade intelectual, a igualdade de acesso à informação para todos, e do conceito de domínio público na lei de direitos autorais.
Ser um bibliotecário é um trabalho sério – uma profissão séria. A biblioteconomia realiza serviços para o público que nenhuma outra profissão pode fazer.
David Guion, What do librarians do?
41 respostas para “O que faz um bibliotecário?”
Vale destacar que os profissionais que atuam em empresas / negocios nao desempenham nenhuma das atribuicoes aqui citadas. Da suporte ao planejamento estrategico da empresa, a projetos, ao desenvolvimento e aprimoramento de produtos e processos, executa “radar” de inteligencua competitiva, entre outras atividades. Trata-se de um mercado de atuacao enorme, que remunera muito bem e que, estranhamente cada vez mais tem sido esquecido pelos proprios bibliotecarios e professores da area. Possivelmente porque as escolas nao forman esse profissional, os professores desconhecem totalmente essa outra realidade da profissão e poucos tem tido competencia para atuar nele, aprendendo sozinho, se arriscando. E arriscar cake a pena, desde que com competencia. Eu garanto.
Concordo ipsis litteris cara Yara Rezende!
Olá Wander Filho!
Sou professor há 14 anos no município a qual. Tive a oportunidade de fazer um curso de agente de bibliotecas para realizar trabalhos numa biblioteca escolar. Passei 4 anos trabalhando e além de realizar atividades de catalogação, organização de livros, pude também dinamizar a área para uma boa difusão e fomento à leitura na escola:
Atividades culturais;
Concursos de redação;
Difusão da leitura com parcerias de outras escolas (Leitura Sem Fronteiras)
Visitas programadas com turmas do Ensino Infantil e Fundamental I
….
Lembrar que todas as atividades foram feitas com a participação de todo corpo docente.
Enfim, após esses trabalhos sentir a necessidade de conhecer sobre o profissional da Biblioteca e se poderia eu escolher mais uma nova profissão. Estou pensando ainda. Meu desejo é trabalhar na área da Educação para atividades ligadas à preparação de professores leitores bem como todos alunos. Quero ressaltar a importância da leitura, pesquisa e contação de história. Gostaria de saber sua opinião. Será que é o caminho certo este curso?
meu e-mail: od**********@gm***.com
atém mais ver!
Concordo com seu post, o bibliotecário também pode e deve ser empreendedor, levando seus serviços a empresas e instituições!
Boa noite,
o que foi descrito no texto ,sobre qual profissional mesmo????????
Boa tarde !
Achei muito interessante esta matéria, pois mostra realmente o que é um Bibliotecário e suas responsabilidades em um ambiente informacional. Sou estudante do 6 período do curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidades de Informação na UFRJ – Cidade Universitária.
[…] Nunca deixa de me surpreender quantos artigos de jornais e revistas eu vejo quase todos os meses proclamando que "a biblioteca é mais do que apenas livros." Isso vale para as bibliotecas públicas. … […]
Colegas, me desculpem, discordo em gênero, número e grau de vários pontos do artigo. Não discordo da descrição clássica que o colega discorreu. Mas existem campos de atuação do bibliotecário(a) que estão capengas, por falta de pesquisa, incentivo ou interesse da maioria dos cursos de biblioteconomia no país. A polêmica recente é que a Biblioteca Mário de Andrade en SP convocou qualquer curso de humanas a se candidatar ao cargo de Supervisor de Atendimento. Os defensores do bibliotecário, como sempre, saíram na frente a fim de desqualificar qualquer outra área, que não a do bibliotecário, a se candidatar a vaga. Quando na realidade, existem inúmeros profissionais que estão atuando muito melhor do que bibliotecários. Isso é um fato. E para além da polêmica gratuita, que alguns podem achar, penso sinceramente que a biblioteconomia brasileira está omissa na discussão séria de renovação dos cursos no país. Estamos perdendo de 10X0 para as necessidades do novo milênio, para o desenvolvimento humano e atualização dos perfis de graduação e sobretudo de pós-graduação. Novamente, a área está capenga, apenas determinadas áreas, com vistas ao mercado e as linhas de pesquisas ditadas por ele são propostas e aceitas a serem estudadas. Existem pesquisas que evidenciam isso. Nem em debates virtuais le-se pensamentos e críticas dissonantes. O cânone ovacionisto do ode ao bibliotecário é a única voz. Estamos longe da mudança e a cada 12 de março, fica mais distante. Por um debate sóbrio e lúcido da biblioteconomia brasileira.
Muito boas suas colocações, de verdade. Cansado de ver artigos, matérias, cursos de e sobre biblioteconomia, onde só se fala, em gestão de informação, tecnologia, e isto e aquilo. Até onde minha visão reduzida como pessoa e como profissional mostra, bibliotecário é aquele elo entre o conhecimento produzido e um clientela, seja ela crianças de 6 anos ou mestrandos. Agora o que se vê é um distanciamento disto.
Quem atualmente faz este trabalho de ligação, de auxílio são os auxilares de bibliotecas, professores pra uso de biblioteca ( profissionais estes que são alvos claros e diretos do preconceito dos “bibliotecários”) e pode questionar a maioria deste profissionais, nenhum deles tem a pretensão de se tornarem bibliotecários, seu objetivo é realizar um trabalho entre o livro e o leitor.
EXATAMENTE a minha percepção Ivan. Pensava eu que isso era exclusivo da gente no Brasil, mas me surpreendi com situações exatamente iguais na Colômbia (Medellín e Bogotá), que são referências internacionais de atuação bibliotecária social, e em Paris, cujas o sistema de bibliotecas públicas existe há mais de um século. Guardadas as proporções, todos com problemas na formação e no perfil de atuação do bibliotecário que sai das universidades. É lógico que existem práticas brasileiras, graças a Jhá, que destoam dessas que estamos criticando, mas em geral não. Além do abismo entre as necessidades e as práticas bibliotecárias de fato, o que mais me deixa perplexo é, a notória falta de sensibilidade e senso crítico na percepção do abismo entre a formação e o mundo real. E é claro que não estou defendendo que a universidade dará conta desse passivo, mas de que a não revitalização das matérias, a falta de incentivo na criatividade e diversidade das linhas de pesquisa da pós-graduação, o preconceito com determinados temas (bibliotecas públicas e escolares por exemplo) criam um passivo absurdo, que no fim das contas se torna um discurso absurdo da cobrança, um tanto hipócrita, enquanto não há incentivo a pesquisa nessas áreas. E a reboque, o discurso de classe, que me aprece muito equivocado e viciado na reprodução de uma auto afirmação sem senso crítico e descontextualizada. Ainda estamos sendo formados em “caixinhas”.
Eu concordo totalmente com as colocacoes do Ivan e do Wander. Nao existe mais em qualquer profissao – e faz tempo – a tao propalada pelos bibliotecarios “delimitacao de papeis e atuacao”. O profissional que o mercado procura para preencher QUALQUER posicao e multitarefa e independe da formacao, do diploma e da escola. O que importa e ter COMPETENCIA para ENTREGAR VALOR. Tal profissional e reconhecido e muito bem remunerado, ao contrario do que acontece com grande parte da categoria. Eu atuo no mercado ha mais de 30 anos na area de business intelligence (desde 1981, isso ja existia para quem tinha competencia para fazer), e desde estudante ouco esse bla bla bla sem fim sobre “o papel” e o “escopo” de atuacao” dos bibliotecarios. Meu Deus, em pleno seculo 21 isso nao existe mais! E MUITO comum profissionais de uma determinada formacao atuarem em outras areas. E no MUNDO REAL tem muita gente competente e brilhante ocupando haTEMPOS espacos profissionais que TAMBEM poderiam ser ocupados por bibliotecarios. Nesses 30 de atuacao diferenciada, pude concluir que a maioria dos professores e bibliotecarios sao totalmente defasados e desinformados sobre as REAIS demandas de “gestao de informacao” requeridas pelo mercado brasiliro, bem como desconhecem totalmente a realidade do (1o) mundo na area. Tal situacao gera um desconhecimento (ou omissao?) sobre a verdadeira situacao e perspectivas do mercado profissional, pois sem duvida e muito mais confortável continuar ensinando catalogacao e classificacao, do que ir para a rua conhecer a realidade da gestao da informacao do seculo 21. Eu mesma ja cansei de convidar professores de DIVERSAS escolas de biblioteconomia do pais para conhecer o trabalho da minha equipe e apenas UFSCAR e UDESC vieram. E o que vemos, desde sempre, e um bando de egressos anualmente jogados no mercado, a maioria sem perpectiva alguma de crescimento profissional e financeiro CONDIZENTES com alguem que cursou uma universidade. Uma vergonha. Vejo colegas atuando uma vida inteira em atividades meramente operacionais, que nao proporcionam crescimento, satisfacao e reconhecimento algum, saindo as ruas no Dia do Bibliotecario para “divulgar” a profissao !?!?! Meu Deus… Que outra profissao se presta a tal papel? Chegou- se a tal ponto de ALIENACAO sobre a realidade que, sinceramente eu nao sei se lamento ou se encaro como “selecao natural” , pois existem alguns colegas diferenciados atuando sem alarde de maneira brilhante e sendo amplamente reconhecidos e remunerados. E o velho ditado se repete: quem tem competencia, se estabelece.
Lanco, entao, a reflexao: por que sistematicamente se omite os “casos de sucesso”, as historias com “final feliz” da profissao, eternizando-se o discurso de paraluzante (e comodo) de auto- coitadismo que assola a profissao, desde sempre? Teria a ver com o que (nao) e ensinado na universidade, apesar de demanda gritante do mercado? O que paraliza os acadêmicos em direcao a realidade, ao sucesso, ao reconhecimento profissiobal dos seus formandos? Eu arrisco ter a resposta…
Olá Yara,
É muito sintomático o silêncio desses questionamentos serem algo generalizado dentro da nossa classe. O debate simplesmente não existe. Reflito muito sobre isso, e acho que uma das respostas podem ser o próprio sistema, a roda gira a tanto tempo que ninguém sabe ao certo como para-la ou como diminuir a velocidade. Ai essa coisa chata e muitas vezes, enganosa de autoproclamação bajuladora de autoafirmação de auto… você já entendeu. Mas, “jocosidades” a parte, acho sim, que as escolas de biblioteconomia tem parcela de responsabilidade nesse perfil de biblioteconomia e nesse comportamento acrítico dos bibliotecários. Isso é alimentando em todas os encontro, em todas as sessões solenes, nos congressos, simpósios, na literatura da área, nos eventos de 12 de março em todo o país e por aí vai. Também chamo de novo, a atenção para as linhas de pesquisa dos cursos de pós, que simplesmente ignoram o desejo de pesquisa dos alunos e “sugerem” linhas mais “modernas” ou “tendências” de pesquisa na área que interessam a orientadores. Sim, é um cutucão mesmo, isso é uma prática não debatida entre orientadores.
E concordo com você quando diz que as disciplinas de graduação são absolutamente descoladas da realidade, em descompasso patente aos temas, áreas e fatos do tempo atual em que vivemos. Novamente, não estou sugerindo que a universidade é a solução para todas as desigualdades do ensino de biblioteconomia, mas em grande parte é responsável pelo vazio não ocupado do ensino de competências modernas ou práticas atuais.
É preciso um debate sério e autocrítico sobre isso. Que deveriam sair dos EREBDS e ENEBEDS, Congressos, Conselho Federal, Associações de Classe, ONGs, Colegiados de biblioteconomia e por ai vai. Estamos perdendo de 10 X 0 para a realidade. Grande abraço.
P.S. é sintomático quando faço um parágrafo de provocações fraternas como essas aqui em vários posts de “ode ao bibliotecário” em vários grupos de bibliotecários no facebook e o silêncio é ensurdecedor.
Wander, ha 30 anos eu cutuco salas e auditorios pelo pais a fora onde cansei de presenciar o entusuasmo dis colegas profissionais, o brilho nos olhos dos estudantes e o silencio eloquente dos “professores”. Em seguida, sempre a enxurrada de e-mails dos alunos se queixando do descolamento do curso com “aquele mundo profissional” que eu mostrava, como se eu fosse um ET! Mais recentemente ouvi mesmo comentarios pateticos do tipo “que um bibliotecario bao deveria trabalhar a servico de lucro de empresas”. Entao Wander, quando se ouve comentarios de tal ignorancia, vai-se perdendo o impeto genuino “do bem” em querer ajudar e esclarecer. Voce esta certissimo quando afirma que grande parcela dus colegas sao “acriticos”. Mais do que isso, sao alienados do seu tempo, do seu pais, da profissao e do mercado profissional. Eu ja escrevi – e muito – artigos científicos tentando mininamente mostrar outras realidades para os colegas. Mas desde sempre, assim como voce, todos reconhecem muito o meu trabalho, mas NADA muda no ensino e nas posturas. Somos uma categoria praticamente sem liderancas profissionais “de sucesso”. Tudo gira em torno de muita falacao e pouca realizacao e inocacao. Os discursos sao em geral anacronicos e as iniciativas um tanto amadoras. Como querer ser reconhecido desta maneira? Sem tirar o bumbum fo conforto das poltronas dos gabinetes academicos, jamais is professores conhecerao a realidade. Se e que querem conhce-la, pois certamente terao um trabalho imenso em aprender com funciona e como se FAZ de verdade no mundo real Real $
E enquanto isso, ha 30 anos, ” quem cala, consente”.
Yara,
Concordo em tudo! Aliás, são questões que, como o cometa Halley, a gente só vê um debate de 70 em 70 anos kkk. E é isso que vc falou, quem tenta levantar esse debate é rapidamente esteriotipado ou desqualificado pela própria academia, que por sua vez não discute, que por sua vez alimenta o perfil que não muda, e por aí vai. Concoooooordo muito quando vc diz que não temos lideranças profissionais de sucesso, seja no mercado, seja na administração pública. Também concordo muito quando vc lembras as Iniciativas medíocres e amadoras sendo louvadas como se fossem a descoberta da pedra de roseta, e não são.
E realmente, conhecer o mundo real é sair da cadeira, isso da trabalho, e às vezes as “capes” não da pontos por isso. Estamos iniciando um debate em Brasília, para pesar criticamente a universidade e o curso de biblioteconomia, algo fora da academia, com debate sobre ela, com quem quiser participar, com produção textual, em vídeo e em outras plataformas. Todos e todas são muito bem vindas a contribuir. Grande abraço.
Wander, ha tempos eu agradeco mas recuso n 1000 convites para dar palestras sobre o meu “papel” ou “novo papel” que eu desempenho (ha + de 30 anos kkkk!), porque acho mediocte e patetico me prestar a tal situacao, quando tenho TANTOS outros assuntos e experiencias reais , pioneiros e inovadores no pais para compartilhar. Deixo com prazer o meu lugar nesses aborrecidos e enfadonhos eventos para quem nao tem o que falar. E para fazer turismo, eu faco com muito mais qualidade as minhas custas. Forte abraco
Wander, em tempo, gostaria de comapartilhar com você o último artigo de minha autoria:
REZENDE, Yara ; HASHIMOTO, Lucélia Oshiro. Inovação disruptiva em gestão da informação. In: SOUTO, Leonardo Fernandes (Org.). Gestão da informação e do conhecimento: práticas e reflexões. Rio de Janeiro : Interciência, 2014. p.141-152.
Disponível em: http://www.researchgate.net/profile/Yara_Rezende?ev=hdr_xprf
Abraco. Yara
“O que importa é ter competência para entregar valor”.
Yara Rezende, essa sua reflexão é de fato concreto o conceito utilizado em seu último brilhante artigo, sobre informação disruptiva, é isso mesmo: – o gestor da informação pode muito mais do que o operacional, ele pode vislumbrar novas atuações, eu digo novas mesmo, se desvinculando por completo do óbvio, do sem graça. Basta arregaçar as mangas, estudar e ter visão para o NOVO. O mercado não é um conto de fada tão contado por muitos e muito menos um bicho de 7 cabeças, simples é o face a face da VIDA real. A seleção natural será o caminho pra muitos, seja para o sucesso ou estagnação solitária. Portanto meus caros, discussões são sempre bem-vindas e devem ser exploradas pela classe para que haja desenvolvimento e evolução de conceitos e paradigmas ainda tão enraizados.
O profissional do futuro pode e deve contribuir para o mercado, além da disseminação – para muitos a etapa fim do processo. O gestor da informação DEVE analisar dados e informações e transformá-los em insumo decisório. É a partir dessa nova postura – de linha de FRENTE que teremos o tal e sonhado reconhecimento do mercado.
Meus caros, compartilho duas reportagens falando sobre atuação do profissional do futuro.
Jornal da Manhã – Edição 05/12/2014 – p. 4.
>> Inteligência Corporativa: atuação do profissional do futuro
http://www.jmnet.com.br/impresso/pub/edicao-diaria-1742
Blog Knowtec – 16/10/2014.
>> Natura Experience: como usar a inteligência corporativa para gerar inovação ao seu negócio
http://knowtec.com/inovacao/natura-experience-como-usar-a-inteligencia-corporativa-para-gerar-inovacao-ao-seu-negocio/
Boa leitura!
“O que importa é ter competência para entregar valor”.
Yara Rezende, essa sua reflexão é de fato concreto o conceito utilizado em seu último brilhante artigo, sobre informação disruptiva, é isso mesmo: – o gestor da informação pode muito mais do que o operacional, ele pode vislumbrar novas atuações, eu digo novas mesmo, se desvinculando por completo do óbvio, do sem graça. Basta arregaçar as mangas, estudar e ter visão para o NOVO. O mercado não é um conto de fada tão contado por muitos e muito menos um bicho de 7 cabeças, simples é o face a face da VIDA real. A seleção natural será o caminho pra muitos, seja para o sucesso ou estagnação solitária. Portanto meus caros, discussões são sempre bem-vindas e devem ser exploradas pela classe para que haja desenvolvimento e evolução de conceitos e paradigmas ainda tão enraizados.
O profissional do futuro pode e deve contribuir para o mercado, além da disseminação – para muitos a etapa fim do processo. O gestor da informação DEVE analisar dados e informações e transformá-los em insumo decisório. É a partir dessa nova postura – de linha de FRENTE que teremos o tal e sonhado reconhecimento do mercado.
O que você e eu temos em comum Natan: arregaçar as mangas, estudar e ter visão para o NOVO. Bora e pra frente!
A partir de agora, segundo o Centro de Classificação Brasileira de Ocupações – CBO, a Biblioteconomia passa a se chamar CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO. Isso é EVOLUÇÃO, um pouco tardia, para que a área tenha maior visibilidade no mercado. Isso possibilita novas oportunidades de trabalho para nós, amplia o leque de opções e faz com que os Cientistas de Informação busquem se reinventar. Vamos gerar VALOR para o mercado, desenvolvendo novas habilidades e competências, que empacotem e disseminem a informação de um modo ágil para fácil consumo.
Natan, ajuda nas nao resolve. Nomenclaturas nao mudam cabecas, culturas, curriculos e praticas
Ajuda mas nao resolve, Natan. Nonenclaturas nao mudam cabecas, culturas, curriculos e praticas
Que debate! Na condição de aluna de Biblioteconomia, gosto muito de obeservar os outros “lados da moeda” que a profissão pode proporcionar
faltou estar escrito que um bibliotecário tem de saber preservar e conservar os livros, saber inclusive encaderna-los,e no entanto eu vejo em muitas bibliotecas usarem fitas adesivas, os tais durex, que destroem os livros.Ter funcionários na Biblioteca usando nas prateleiras os tão perigosos óleo de peroba, e os livros absorverem toda aquela química.E o pior usarem spray para matar as traças e baratas que são outro foco de detruidores de livros.Até para limpar os livros tem de ter uma técnica por pessoas especializadas,inclusive de seis em seis meses eles devem ser folheados, um a um, para respirar,oxigena-los, coisas comuns que fazem que durem mais que uma geração.Livro e tudo de bom!
Nunca li tanta abobrinha na minha vida, e essa dona Yara é a maior de todas as abobrinhas, textos de inovação mais ultrapassados do que o que minha vó me contava em histórias da carochinha. A senhora devia ler no dicionário o que é inovação. E suas palavras desrespeitam sua própria classe. O velho paradigma do deslumbrado que vai à Alemanha, França, vê uma realidade diferente e quer comparar com o Brasil, ou pior, criticar a história da biblioteconomia no país. Falta estudo e preparo, falta entender o profissional que a duras penas sustenta a profissão no país. Grande contribuição, criticar as deficiências comparando-as com suas realidades, de pesquisas em bases de dados internacionais, pensamentos de grandes estrategistas, e etc no conforto do ar condicionado das empresas em que trabalham. Uma pena que o computador de dona Yara só tenha as teclas i,ç,n,a,o,v….inovação. NÃO FALE, FAÇA. Essa é a maior inovação que qualquer um pode assimilar.
Concordo em parte com a Yara, em parte com o Enrico.
Sim, acho que nós precisamos mudar a mentalidade biblioteconômica, em parte. Tem muito acontecendo, em especial tecnologicamente, e o bibliotecário precisa acompanhar. Mas também acho que precisamos lembrar que, em grande parte das bibliotecas do país, em especial do interior, saber como escrever projetos de fomento para conseguir meia dúzia de livros para o acervo ainda é mais importante do que falar de “BI” ou arquitetura de informação.
As necessidades da formação biblioteconômica para quem quer trabalhar nas capitais, tecnologias, em empresas grandes e pequenas, são totalmente diferentes das necessidades de informação de quem se aventura a prestar concurso para o interior do país (vejo tantas vagas ociosas aqui no Paraná) ou voltar para sua cidade-natal para trabalhar pelo crescimento dos conterrâneos. Os cursos de biblioteconomia deveriam dar abertura para ambos os casos; eles não são excludentes. Bibliotecários podem almejar e batalhar vagas no mercado empresarial, tecnológico – e também podem (e devem) continuar pensando em outras realidades, em suas realidades, na biblioteconomia no sentido mais tradicional da palavra. Não como máquinas de catalogação, distantes do público, ou estereótipos bibliotecários, mas utilizando o conhecimento adquirido na universidade para prestar um serviço de excelência em informação.
Seja ela física, digital, em uma biblioteca em Mossoró, com 10 visitantes, em um serviço informático com milhões de usuários – a biblioteconomia precisa mudar, mas acho que precisa “dar um jeito” de abarcar todas essas realidades.
Olá pessoal tudo Bem!! então esse artigo expressa uma opinião que tenho há muitos anos. Em nossa contabilidade por exemplo após contratarmos uma pessoa qualificada para lidar com os nossos arquivos o extravio de documentos reduziu significadamente, sem contar que a organização dos documentos nos levou poupou de tempo. Atualmente esse profissional está em nossa empresa trabalhando também como digitalizador.
Concordo com o Natal, “O que importa é ter competência para entregar valor”.
bandar togel
Nice
agen togel
Excelente matéria de uma linda profissão !!!
[…] o blog Bibliotecários sem Fronteiras, podemos elencar uma parte do que os bibliotecários realizam após 4 ou 5 anos de […]
eu sou estudante de biblioteconomia em mocambique na Africa tenho uma questao onde e oque faz o proficional alem da biblioteca
[…] A profissão bibliotecária, é uma profissão ainda recente no país se comparada com outras como advogado, médico, engenheiro etc. Como profissão regulamentada tem pouco mais de 50 anos e por ter se originada com maior ênfase no setor público, sua expansão para o setor privado é ainda mais recente. Porém de forma crescente. Com o advento das tecnologias digitais, suas competências no trato e organização da informação registrada impressa ou digital mostram-se adequadas e em contínua atualização, o que se reflete em um mercado de trabalho de boas oportunidades e além de favorecer ao empreendedorismo para os bibliotecários que têm interesse em prospectar desafios novos de atuação. Entretanto, são desafios que se colocam para uma área que deve contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade da informação que transmuta-se do impresso para o digital, e no qual se forma novo público leitor e consumidor de informação que nos impõe novas competências em informação para enfrentar tais desafios. […]
[…] (Ser) Bibliotecária – Trabalhar numa biblioteca é mais que sentar-se em torno de livros e passar o dia inteiro a ler. E há muito trabalho feito que é invisível e dificilmente contabilizável. C de Coragem – […]
[…] profissão bibliotecária, é uma profissão ainda recente no país se comparada com outras como advogado, médico, […]
[…] profissão bibliotecária, é uma profissão ainda recente no país se comparada com outras como advogado, médico, […]
[…] profissão bibliotecária, é uma profissão ainda recente no país se comparada com outras como advogado, médico, […]