Resenha: O nome da Rosa

Terminei esses tempos um livro que há muito estava nas minhas prioridades: O nome da Rosa. Que obra para os bibliotecários, não é mesmo?

Em uma só história temos assassinatos, suspense, intrigas, livros, uma biblioteca proibida e um bibliotecário que cuida dos podes e não podes.

Esse livro me fez pensar um pouco sobre nossa profissão na atualidade. Hoje quase tudo pode, o usuário caminha livre, leva o que quer, escolhe sem restrições e na maioria das vezes sem sequer precisar da ajuda do bibliotecário, mas será que isso tem nos afastado?

Não acho, obviamente, que um acervo fechado e proibido aproxime o bibliotecário e o público, mas acho que é hora de refletirmos se essa relação pode ser mais próxima e melhor. Indicar é um trabalho importante e pode fazer com que aquela pessoa retorne à biblioteca, é um trabalho que não pode ser esquecido pelas facilidades e praticidades com que convivemos.

Deixo aqui a resenha que fiz sobre essa obra fantástica e indico com paixão para aqueles que ainda não leram!


4 respostas para “Resenha: O nome da Rosa”

  1. Olá Gabriela! Como você, sou Bibliotecária escolar. Existiam muitos livros juvenis que não tinha pretensão de ler, mas percebi que isso me deixava um pouco distante do meu público. Além de indicar as leituras que já havia realizado, me dei conta que teria que ler os livros que eles gostavam, pois isso me deixava bem próxima nas conversas e nas possíveis indicações. Pretendo sim, ler “O nome da rosa” mas começarei por “Fahrenheit 451”, tá certo? (rs)

  2. Puxa! Adorei o vídeo deu animo para ler livro que faz anos gostaria de ler novamente.

  3. Oi Gabriela! Esse foi um dos primeiros livros que consegui ler de cabo a rabo na vida. O Eco é difícil mesmo porque ele é mega erudito, eu larguei o Cemitério de Praga quase no fim porque eu não aguentava e boiava fortemente. Mas eu lembro que d’O Nome da Rosa eu gostei. Também já tinha visto o filme e fiquei meio chocadinha quando percebi que o livro era beeeeeeeeeem diferente do que eu tinha visto. E o final então? Até hoje eu acho que é um dos finais mais aterrorizantes que já li.. Li quando era novinha (tinha uns 16, 17) e fiquei altamente chocada. Enfim… Ótima recomendação. Queria ler outros do Eco, mas vai ficar pro ano que vem, pq esse ano já tem outras coisas na fila. Beijo!

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