O ‘Fala, Bibliotecária!’ dessa semana é sobre doações, descarte e sobre por que a biblioteca não pode aceitar qualquer coisa. Resolvi trazer essa discussão porque uma boa política de aquisições pode resolver muitos problemas e evitar conflitos. Falei um pouco também sobre o que pode ser doado e o que muitas vezes é impossível a biblioteca aceitar.
4 respostas para “Vamos falar sobre doações em bibliotecas?”
Colega
Parabéns por levantar essa questão essencial. Vivo dizendo que biblioteca não é depósito, e certamente uma política oficializada deve fazer parte da gestão diária da biblioteca certamente.
Muito obrigada, como bibliotecária de biblioteca universitária faço minhas as suas palavras.
Abs
Realmente quando se fala em doação de livros as pessoas confundem com discarte de lixo. É preciso ter critério para fazer, de forma positiva, uma doação útil… Talvez falte cultura para essas pessoas entenderem a forma correta de dora um livro.
Eu faço doações para a biblioteca da minha cidade somente de livros que considero relevantes. A biblioteca da minha cidade tem poucos livros do assunto que eu gosto e aproveito para enriquecê-la com o assunto.
Até hoje todos os livros que eu levei foram muito bem aceitos justamente por estarem sem grifos, sem anotações e em perfeito estado.
Antigamente eu procurava revender meus livros, mas como os sebos pagam quase nada, mudei a estratégia! Eles compram por um preço quase irrisório e revendem por valores super altos e isso não é bacana.
Além do mais, doando para a minha biblioteca local, eu ainda terei acesso a ele gratuitamente e todas as vezes que eu precisar rever. Como eu disse, meus livros são relevantes e específicos e às vezes precisam ser revistos e nesse momento, estará à mão!
Parabéns por abordar essa problemática! Estou sempre acompanhando seus vídeos.
Muito boa essa reflexão!!! Infelizmente os usuários não pensam a relevância do desenvolvimento de acervo de uma biblioteca. Geralmente são obras antigas e nem sempre em bom estado, mas também acontece de serem obras mais novas porém sem interesse para a Biblioteca e ainda obras em bom estado mas sem utilidade alguma. Quase sempre o usuário pensa em doação somente quando está “organizando sua casa”. Com uma política de desenvolvimento de acervo fica mais fácil rejeitar uma doação mesmo que o livro seja novo, mas sem interesse para o acervo.